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Fazendo Arte entra no balanço dos 35 anos da Ginga Cia de Dança

Chico Neller criou o grupo Ginga Cia de Dança em 1986 para divulgar e valorizar a dança em MS

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Criada em 1986 por Chico Neller para divulgar e valorizar a arte da dança em Mato Grosso do Sul, a Ginga Cia de Dança elabora pesquisas práticas e aperfeiçoa a atuação de bailarinos, por meio de experiências estéticas e coreográficas que passam por balanços modernos e de jazzísticos. Já conquistou importantes prêmios em festivais nacionais de dança, como o de Joinville, em Santa Catarina, considerado o mais renomado do país, e para celebrar os 35 anos, lançou neste ano o espetáculo ‘Silêncio Branco’, com tema voltado à violência contra a mulher. Documentário a respeito dela você confere no programa Fazendo Arte, na grade da TV ALEMS. 


Experiências estéticas aperfeiçoam atuação dos bailarinos

Foto: Marithê do Céu

A Ginga permite acesso democrático à dança, tornando popular essa arte, além de incorporá-la à identidade regional do Estado. Tornou-se conhecida nacionalmente a partir de 1989, quando participou do Festival de Dança de Joinville, avaliado pelo Guiness Book como o maior evento de dança do mundo. 

A partir daí, a Ginga passou a se apresentar frequentemente no festival, até se tornar companhia profissional em 1999. Um ano antes, a coreografia ‘Camille’ foi premiada na categoria ‘Trio Livre’ do Festival de Dança de Joinville e ainda conquistou o ‘Prêmio Especial da Crítica’, através do Troféu Anfestival. 

Quando se tornou companhia profissional, realizou o espetáculo ‘Despalavras’ e em 2000 apresentou ‘Conceição de todos os bugres’. No ano seguinte celebrou os 15 anos com o espetáculo ‘Corpo Latino’, mergulhando nos ritmos latinos, como o tango e a música flamenca. 

Cultura Bovina? 

A pergunta deu nome ao espetáculo realizado em 2007, que discutiu o papel da arte, por meio da dança, num lugar em que a língua falada é a da soja, da arroba e do boi gordo. A exploração, poder e prazer, a partir do animal, que não pode dizer nada no caminho rumo ao abate, também provocaram reflexões no público. 

O espetáculo percorreu 31 cidades brasileiras em 2009, integrando o projeto Palco Giratório, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc). Um ano depois a Ginga Cia de Dança lançou o documentário ‘Ginga Documenta – Cultura bovina em trânsito’, dirigido pelo jornalista Helton Pérez, que mostra essa turnê, sendo que a produção contou com patrocínio do FIC (Fundo de Investimentos Culturais), do governo do Estado. 

Grande marco na trajetória da Ginga, o espetáculo ‘Estudos de Superfície’ foi contemplado pela Funart (Fundação Nacional de Artes) com o prêmio Klauss Vianna 2011, e realizado em 2012, tendo como inspiração a coreografia ‘Superfície do Homem’, criada em 2004 por Chico Neller. Em 2013, realizou o espetáculo ‘Se você me olhasse nos olhos’, quando em cena se apresentaram oito bailarinos, entre eles profissionais da companhia e convidados especiais de outros grupos de dança, que mostraram ao público os cinco sentidos na hora de uma boa paquera, por meio da dança contemporânea. 

35 anos 


Espetáculo ‘Silêncio Branco’, da Ginga Cia de Dança

Foto: Vaca Azul

Para marcar os 35 anos, na verdade comemorados em maio do ano passado, Ginga lançou neste ano o espetáculo ‘Silêncio Branco’, com objetivo de conscientizar o público sobre a violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul. O trabalho foi um dos mais desafiadores da trajetória do grupo, fazendo com que os bailarinos visitassem a Casa da Mulher Brasileira, conversassem com psicóloga e se interassem a respeito dessa problemática para se prepararem cenicamente. 

O documentário ainda reúne depoimentos do bailarino, professor e coreógrafo Diogenes Pivatto, da artista de dança Paula Bueno, da bailarina, professora e pesquisadora Gisela Dória, do ator e iluminador Espedito Di Montebranco, da bailarina Frantielly Khadij, do coreógrafo Romano Vargas, e da bailarina Patricia Signoretti. 

Fazendo Arte


O jornalista João Humberto produz e apresenta o programa

Foto: Reprodução TV ALEMS

As artes são formas de expressão criadas através de inúmeras formas e materiais e, de acordo com a vontade do artista, se transformam em grandes produções. Para valorizar esse universo, a TV ALEMS implantou em sua grade de programação o programa ‘Fazendo Arte’, que vem exibindo documentários sobre artistas e movimentos que enriquecem a cultura sul-mato-grossense. 

Produzido, apresentado e roteirizado pelo jornalista João Humberto, o programa pode ser assistido na TV ALEMS, canal 9 da Claro NET TV, às segundas, a partir das 15h, quartas às 19h e sábados às 14h30, além do canal oficial do YouTube da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. 

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