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Kemp repercute protestos contra PEC da Blindagem e alerta sobre a PEC da Anistia

O deputado classificou a PEC da Blindagem como uma medida absurda, que cria uma casta de cidadãos

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No Grande Expediente, o deputado Pedro Kemp (PT), 2º secretário da ALEMS, repercutiu as manifestações populares realizadas no último domingo em várias cidades do Brasil, incluindo Campo Grande, contra a PEC da Blindagem, apelidada de “PEC da Bandidagem”. O parlamentar destacou que a maioria da população rejeita a proposta, que prevê foro privilegiado para deputados e presidentes de partido, exigindo autorização da Câmara, em votação secreta, para que possam ser processados.

“Essa medida é absurda, cria uma casta de cidadãos intocáveis. Presidentes de partido sem mandato também seriam beneficiados, mesmo respondendo a denúncias gravíssimas, inclusive com ligações ao crime organizado”, criticou Kemp. Ele também condenou a forma como a proposta foi aprovada, “às pressas, altas horas da noite, sem debate com a sociedade”. Segundo ele, cerca de mil pessoas participaram do ato em Campo Grande, sinal de que “a população está indignada com essa blindagem para políticos”.


Deputada Gleice Jane apontou contradição

na aprovação da PEC da Blindagem

O parlamentar ainda associou a proposta à PEC da Anistia, que também tramita em Brasília. “Ambas caminham na contramão da democracia e contra a vontade popular. Enquanto o povo clama por justiça e transparência, parte do Congresso insiste em medidas que favorecem a impunidade. O Brasil precisa dar o exemplo e enterrar essas propostas”, afirmou.

Nos apartes, Junior Mochi (MDB) ressaltou que a PEC da Blindagem “surgiu na calada da noite” e desmoraliza a política, enquanto Gleice Jane (PT) apontou contradição no fato de a Câmara aprovar, em sequência, o ECA Digital, que protege crianças, e a chamada PEC da Bandidagem, que pode beneficiar acusados de crimes. Já Zé Teixeira (PL) declarou-se contrário ao texto, embora veja nele uma reação a decisões polêmicas do Judiciário.

Kemp concluiu que é urgente renovar o Congresso Nacional para que os parlamentares priorizem pautas de interesse da população, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e mudanças na jornada de trabalho, em vez de votar projetos que blindam políticos e fragilizam a democracia.

Fonte: Assembleia Legislativa de MS

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